domingo, 12 de dezembro de 2010

Capítulo II (Parte I) - Pedras no caminho

Capítulo II (Parte I)


Pedras no caminho



   Sheila começou a se desesperar ao ver um bando daquelas coisas na rua, encontramos uma casa com um carro grande na garagem.
   - Vamos procurar a chave desse carro nessa casa – Disse a ela.        
   Entramos na casa, e logo de cara vimos um monstro, ele estava sem pernas, e não conseguia nos atacar. Ele ficava se arrastando pelo chão, mas para não assustar Sheila peguei o taco de baseball e amassei a cabeça da coisa, então nos separamos, eu fui procurar nos quartos e Sheila na cozinha e na sala, eu encontrei algumas anotações que estavam num caderno chamado: Ainda há vida. Eu peguei e coloquei na minha mochila para ler mais tarde, então achei a chave, coloquei em meu bolso e chamei Sheila.
   - Steve espere, olhe o que eu achei! – Disse Sheila sorrindo.
   Olhei maravilhado para aquilo, um estoque enorme cheio de armas e comida.
   - Vamos pegar o que podemos carregar e sair daqui rápido se aqui tem tantas coisas assim alguém vai voltar para pega-las, vamos! – Disse enquanto pegava tudo o que podia carregar.
   Sheila pegava as comidas enquanto eu pegava as armas, não peguei muito, peguei apenas o que eu e Sheila poderíamos usar, peguei quatro pistolas 9mm, uma shotgun, duas sub-metralhadoras, e um rifle de longa distância, e muita munição! Corremos para o carro quando vimos um carro no horizonte vindo em alta velocidade, bem, é melhor prevenir do que remediar, entramos no carro, eu tive que admitir para Sheila que não era um piloto exílio.
   - Cala a boca e dirige agora! – Disse ela desesperada.
   Girei a chave na ignição e enfiei o pé no acelerador, virei a esquerda, em direção ao cais de Paragoncity, infelizmente lá era o ponto da infecção, da cidade, mas era apenas para despistar os donos da casa, estava indo a uns 180 km/h, e atropelando muitos monstro pelo caminho, cheguei no cais e consegui despistar quem estava me seguindo, o cais estava vazio e silencioso, silencioso demais... Mas fui seguindo com o carro bem devagar pela rua, vi uma rua cheia daquelas coisas, acho que lá tinha uns mil daqueles em apenas numa rua, e no alto de uma casa estava um homem lá acenando para o carro para que possamos ajudá-lo.
    E do nada veio uma daquelas coisas batendo no carro, e fazendo barulho atraindo todas as coisas da rua. Ai eu tive a idéia de ir ajudar o homem que estava em cima da casa dando a volta na rua, mas tinha que ser muito rápido, pois eles poderiam voltar para frente da casa. Dei a volta na rua muito rápido, fui para frente da casa e disse para o homem:
   - Venha rápido eles podem voltar! – Disse a ele.
   - Não! Tem pessoas aqui dentro! Elas não podem ficar sozinhas entre rápido!
   Eu e Sheila descemos do carro rapidamente e entramos pelo portão, na realidade nos portões, pois eram quatro portões, ele nos disse para entrarmos na casa, dentro da casa tinha umas doze à quinze pessoas – entre crianças e mulheres – que estavam assustados a ver a mim e Sheila, dois estranhos muito bem armados.
   - Olá pessoal, como vão vocês? – Disse sorrindo.

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